"Só com a leitura um povo pode se tornar forte em sua cultura." (Rodrigo Poeta)

sábado, 13 de setembro de 2008

10°lugar no II° Concurso POESIARTE.

- 10°lugar no II° Concurso POESIARTE.
- Nome:
Sonia Nogueira.
- Natural de Fortaleza-CE.
- Cidade em que representa:
Fortaleza-CE.
- Atividades:
Poeta e professora.

- 10°lugar com poema:



A Pluralidade Cultural Brasileira
I
Brasil de colorido intenso, vibrante,
Dos povos variados fiéis ás raças.
Branco, preto, mulato, pardo, amante,
Trouxe em cada cultura saber e graça.

Unidos num só dialeto, o português.
Em cada conhecimento uma criação,
Em cada aprendizado nato à altivez,
Elevando o país, espalhando emoção.

Transmite de geração a geração,
Um tributo nato das habilidades.
Saberes nas artes, crenças, religião,
Leva na bagagem sonhos, liberdades.

A pluralidade da cultura brasileira,
Vemos na garra da gente guerreira.

II
Vemos na garra da gente guerreira,
No artesanato, com mãos de fada,
Festas carnavalescas sem fronteiras,
Encantando o turista em revoada.

No canto em sinfonias variadas,
A culinária em sabores distintos,
No barro as esculturas projetadas,
A fé, a cura, os templos Divinos.

Cultura, expressão maior da nação,
Portal de entrada que se alastra.
Levamos estampados na construção,
Nos costumes, imbuído na pilastra.

Como um troféu do país progresso.
Que seja a cultura lema do sucesso.
***

*Nome: Sonia Nogueira.

*Cidade: Fortaleza-CE.

*Pseudônimo: Sogueira.


9°lugar no II° Concurso POESIARTE.



- 9°lugar no II° Concurso POESIARTE.
- Nome: Sonia Barbosa Baptista.
- Natural do Rio de Janeiro-RJ.
- Cidade em que representa: Pinheiral-RJ.
- Data de nascimento: 13/03/1950.
- Atividade: Poeta.

- 9°lugar com poema:



A Pluralidade Cultural Brasileira


País rico e querido por sua gente
Desde a data do seu descobrimento
Abriu os braços de forma inteligente
Enriqueceu pela troca de conhecimento.

Mas como o Brasil poderia ser regido
Se nele formava uma grande nação
Que a cada dia em seu seio era recebido
Do mundo mais e mais irmãos?

Trazia na bagagem o folclore, a história.
Dos índios e portugueses a própria imagem
Dos escravos, negros com coragem.
E toda uma corrente imigratória.

Foi preciso a grande nação ser dividida
Pra que se conseguisse alojar o povão
Ao dividir, automaticamente foi acrescida.
E criado um mapa do Brasil Nação.

Dividido em estados e capitais
A partir de então como num palco
Atores e atrizes, as famosas regiões...
Vão dar um show de representação.

Estava formado o Brasil das etnias
Com festas, bailados, folguedos e crenças,
Ritos, lendas, técnicas e alegrias.
De um povo que trazia artes e esperanças.

Em trajes típicos em dia de festa
Comemoravam a Festa da Uva dançando
Chula, tirana e pezinho contrastando.
A dança-de-fitas de época natalina.

No carnaval a poesia, música e fantasias.
O frevo e capoeiras nas ruas e salões
Blocos, escolas de samba e alegorias.
No bailado fazia a festa dos foliões.

Graças ao meio de comunicação
Os costumes e festas são divulgados
Pelo computador e televisão
Ao Brasil e ao mundo são mostrados.

Na pluralidade da cultura brasileira
O povo é poeta, músico, artista e pintor.
Com fé, raça, amor e garra inteira.
Têm no prato iguarias do interior.

*Nome: Sonia Barbosa Baptista.
*Cidade: Rio de Janeiro-RJ.
*Pseudônimo: DOURADA.


quarta-feira, 10 de setembro de 2008

8°lugar no II° Concurso POESIARTE.


- 8°lugar no II° Concurso POESIARTE.
- Nome: Sirlei L. Passolongo.

- Natural de Cianorte-PR.

- Cidade em que representa: Cianorte-PR.

- Data de nascimento: 17/12/1969.
- Atividade: Poeta e professora.

- 8°lugar com poema:



Raízes

Brasil de tantas culturas
De cores e ricos encantos.
Brasil do Índio guerreiro,
Negros sudaneses e bantos.

Brasil de tantas religiões
Do candomblé africano
Que deu ritmo aos salões...
Que ensinou a dança de roda
Que embala gerações.

Brasil dos homens cristãos
Que rezam em nome da Cruz,
Acreditam que após a morte
Há um paraíso repleto de Luz.
Tem como Rainha Maria
E como Rei, Um Homem
Chamado Jesus...

Brasil dos índios politeístas
Considerados pagãos
Aqui viviam
Bem antes da tal conquista.
Têm deuses iluminados,
Adoram a lua ou o trovão
Deles herdamos vestimentas,
Bebidas, ritos e alimentação.

Brasil de ricas culturas
Dos europeus e asiáticos,
Que dele fizeram morada
E com suas diferenças
Construíram a pátria amada.
Tantas outras ficaram pra trás...
Teu povo ainda deseja três coisas
Saúde, Trabalho e Paz.

*Nome: Sirlei Passolongo.
*Cidade: Cianorte-PR.

*Pseudônimo : Iandé.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

7°lugar no II° Concurso POESIARTE.



- 7°lugar no II° Concurso POESIARTE.
- Nome: Lucia de Souza Gomes.
- Natural do Iguaba Grande-RJ.

- Cidade em que representa: Iguaba Grande-RJ.

- Data de nascimento: 10/10/1974.

- Atividade: Poeta
.

- 7°lugar com poema:



Viajando pela cultura do Brasil


Prestem muita atenção,
pois agora vou falar!
E a pluralidade brasileira
Vou agora poetar!

Viajando pelo Brasil
de Pernambuco ao Pará
encontramos muita cultura
do Alagoas ao Paraná.

Meu Brasil das danças típicas,
da pluralidade dos sabores.
das muitas línguas e linguagem,
de muitas lendas e amores.

Ô chente,tchê,vixe bichinho,
É o meu Brasil inteirinho
com sotaque do Iapoque ao Chuí.
E muitas outras coisas que podemos descobrir.

Rio de janeiro do carnaval,
presente na religiosidade e na Arte
dos sambas de fundo de quintal
São Paulo terra da garoa...

Bahia,das baianas e do Senhor do Bonfim.
Dos acarajés e vatapás enfim...
Recife,no frevo se traduz.
Olinda e sua beleza que seduz.

Pará,do Bumba meu boi,ópera popular!
Festas juninas,da sanfona de Gonzaga,
Ao ritmo do carimbó...
Carnaval,sambas que se samba só!

Muitas línguas,crenças,mitos e lendas.
Boto Rosa, caipora,boitatá,assombração...
E o Brasil vai seguindo no batuque do maracatu,
E a pluralidade do meu Brasil de Norte a Sul!


*Nome: Lucia de Souza Gomes.

*Cidade: Iguaba Grande-RJ.
*Pseudônimo :Sensibilidade.


sábado, 6 de setembro de 2008

6°lugar no II° Concurso POESIARTE.

- 6°lugar no II° Concurso POESIARTE.
- Nome: Elizabeth Franco.
- Natural do Rio de Janeiro-RJ.
- Cidade em que representa: São Pedro da Aldeia-RJ.
- Data de nascimento: 25 de março de 1974.
- Atividades: Poeta e artista plástica.

- 6°lugar com poema:



Penas indígenas, penas de tinta

O que fizeram às árvores,
às histórias de pessoas
que contavam estórias de antepassados
de origem sombria?

Bravos guerreiros,
fortes seres
que lutavam pela vida.

O que fizeram à própria mãe?
Tomaram-na, maltrataram-na.
A torturam!

Espécies em extinção
ameaçadas por irmãos.

Egoísmo, ganância.
E Deus Tupã?
Só arrogância.

A Iara chora nos rios,
a Vitória, que Régia, que nada.
Ninguém se importa.
Mataram as estórias, histórias.
O que será de nossos descendentes?

Assassinaram a beleza,
a vida e a própria família.
Mas quem se importa?
Quem irá mudar?
O que posso fazer?
Nada.

A mãe terra já chorou,
chora.
Os rios, à beira do suicídio,
imploram por piedade.
As árvores desesperadas,
descabelam-se.

Aves sem solução,
voam sem razão.

Irmão que mata irmão.

O que posso fazer?
Nada, pois sou nada
além de uma poeta
que vê e que chora.

E minha guerra
é com as penas e com as árvores...
só que são de tinta e papel.

*Nome: Elizabeth Franco.

*Cidade: São Pedro da Aldeia-RJ.

*Pseudônimo: Família Franco.